O dia em que o "Dia das Mães" ficou mais bonito.

Desde criança vivi a ansiedade da chegada do Dia das Mães. Na escola, aquele cartão que era feito para o dia, mais para frente, como adolescente a pergunta ao pai - o que vamos dar para a mãe? - mais adiante já adulta, o que vou comprar para a minha mãe?

Sempre esse dia tinha a preocupação maior, dar algo, um presente, uma lembrança para provar que ela estava sendo lembrada.

Fases com presentes mais caros, outros momentos com "lembrancinhas" mas sempre a preocupação de oferecer algo material para demonstrar amor.

Hoje, em meio ao mais inusitado momento que vive a humanidade, o foco de preocupação para demonstrar amor àquela que tudo (que tinha) nos ofereceu mudou completamente, não foi?

A aproximação, se possível, já é um presente. A vida já é "o" presente.

O período que vivemos deverá servir para nos trazer aquisições maiores. Os nossos sentimentos fortalecidos, esclarecidos dentro de nós. O momento clama por uma transformação.

Deixá-los vir à flor da pele e aproveitar a ocasião para oferecer o que temos de melhor, é a pedida! Mostre à sua mãe o seu carinho. Demonstre. Se puder - e ela estiver vacinada - beije, abrace, aperte. Se os anticorpos não chegaram ainda, mesmo de longe, ria, grite o seu amor.

É preciso ver o lado melhor das coisas. A pandemia transformou esse dia.

Aproveitem porque com o seu amor ele ficou mais bonito.

No meu caso, que não a tenho mais neste plano, meu presente será a mais sincera oração de carinho e gratidão.

Feliz Dia das Mães.