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Memórias de eleição

  • Foto do escritor: jade turquesa
    jade turquesa
  • 17 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

Vou abrir aqui, cá entre nós, o vexame que passei com duas amigas 2 meses antes da eleição.

É claro que tudo que diz respeito à eleição, aos candidatos (mesmo aqueles que usaram como logo uma vassoura (opa, essa é da época que Camões estava aprendendo a escrever), propaganda eleitoral, corrupção, se pode ou não pode, fraude, urna eletrônica, tudoooooo que querem saber, que têm dúvida, perguntavam e ainda perguntam para mim.

Muitos anos de senzala me renderam um conhecimento valioso. O suficiente para reafirmar, aproveitando a oportunidade em que os perdedores de hoje e os futuros perdedores do amanhã se alvoroçam para colocar a culpa de suas derrotas na urna eletrônica, que ela não possibilita qualquer tipo de fraude.

Peço aos amigos e aos amigos dos amigos que procurem, se já deram ouvidos aos palpiteiros que ignoram o processo na Justiça Eleitoral, informação segura sobre o processo eletrônico de votação e não acreditem na ignorância que cega aqueles que só querem por fogo no baile e que só convencem quem desconhece o funcionamento do nosso sistema de votação. Uum sistema seguro. Ele existe. E é nosso.

Aí sempre tem aquele que pergunta: mas porque só o Brasil usa a urna eletrônica? (fiz vozinha de nhenhenhê). Eu sempre respondo com outra pergunta "porque sua vizinha usa bermuda?" Ora, porque lhe convém!

Será que convém aos outros países ursar a urna? Talvez aos EUA sim (diante dos rolos de apuração recentes) mas esse não é nosso problema.

Imaginem voltar o Brasil, retroceder à época das cédulas (que vivi por muitos anos e sei que aí que mora o perigo!)

Esse bla bla bla de voto eletrônico que imprime uma cédula para garantir a veracidade do voto é pura vontade de gastar mal o dinheiro do povo. Já pensou quanto custará mudar todas as milhares de urnas eletrônicas neste Brasil varonil?

E vamos raciocinar...se você não acredita no sistema, vai acreditar que o voto que você deu e viu expulsar um papelzinho com o número que você digitou foi mesmo para o seu candidato? Ora, se o sistema pode burlar agora o seu voto, poderá com o papelzinho também. O papelzinho vai mostrar o seu voto mas o seu voto foi para outro. Dããããã, gente boba. Vá dormir com esse barulho agora!

Deixando o vexame de quem quer o voto impresso de lado e voltando ao meu vexame, minhas amigas me perguntaram quando seria a eleição e eu, com a presteza que me é peculiar, respondi: está na constituição, no primeiro domingo e no último de outubro.

Ledo engano.

Em virtude da pandemia e várias notícias desalentadoras nos canais tradicionais de tv, deixei o vício do noticiário para trás. Mesmo!

Já viu uma taurina dizer "não vejo mais"? É pra valer. É nunca mais.

E com a doença de minha mãe e a tristeza de vê-la partir aos poucos me isolei das notícias tristes porque nenhuma tristeza cabia mais em mim.

Perdi a notícia da eleição em 15 de novembro e quase separei meu título antes da hora. E quase levei um bando de mulheres às escolas no dia errado. Já pensou a vaia?

Assimilei o vexame, reparei o dano e deu tudo certo.

A nossa linda e segura urna eletrônica nos levará ao 2o. turno.

Peço a todos que, embora não se sintam representados pelos 2 canditatos, que não deixem de optar. Não faltem, não anulem. Teremos que ter posição. Estaremos decidindo o destino de todos, não é só o seu . Todos nós somos responsáveis pelo que acontecerá com a nossa cidade. Se pergunte qual candidato poderá fazer melhor. E vote. Não deixem os outros escolherem por você. Por favor.

Beijos





 
 
 

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