Alimentação sem culpa

Sim é possivel! Conceda 5 minutos de seu tempo para seu corpinho e cérebro.

Não se trata de uma discussão (interminável) sobre o que é uma alimentação saudável mas de conhecer dois novos conceitos que se complementam objetivando um melhor relacionamento seu, nosso, com os alimentos.

Quem curte meditação conhece Mindfulness, não é? A consciência que surge quando prestamos atenção com propósito no aqui e agora, sem julgamentos. Estar plenamente presente e se conectar com sua consciência. Você não conhece? O que andou fazendo durante a pandemia?

Quase isso com a alimentação. Você já ouviu falar de mindful eating?

É uma forma de desenvolver atenção plena no ato de se alimentar, permitindo escolhas e experiências alimentares mais conscientes.

Gente, pense na importância de alimentar o seu corpo! O seu corpo! Seu único corpo nesta vida (bem que estava querendo um novinho em folha mas não vai dar).

É preciso que o ato de se alimentar seja mais profundo e respeitoso com as escolhas que vão ao prato.

Vocês devem estar pensando, caramba, mal tenho tempo de comer. Eu sei como é a vida de quem luta no dia a dia. Fiz isso por 41 anos mas confesso que sempre me importei com a minha alimentação.

E se soubesse de um pouco do que pesquisei atualmente, seria com certeza mais saudável, mais jovial, mais inteligente, mais risonha. Hahahaha.

O que passou, passou.

Vocês (eu também) têm direito a um recomeço, ou um recomeço nos dias em que der tempo. O importante é saber, se informar e praticar quando puder (se sua vida é louca, tente achar um jeitinho de melhorar sua alimentação).

O propósito é estimular os sentidos para que tenha maior percepção do seu corpo, de suas necessidades fisiológicas e psicológicas (fome e saciedade).

Você já pensou que quando você está ligado na tomada as chances de comer mais ou qualquer coisa é maior?

Sempre fui uma velocista durante uma refeição. Ninguém, mesmo se quisesse, ganharia de mim. A incompleta mastigação me trouxe algumas e indesejadas úlceras no estômago. Ter calma, relaxar, comtemplar, sentir aromas e ingredientes, cores e texturas fazem parte dessa técnica. Com o tempo poderá, se você deixar, se transformar em natural.

O outro conceito é o que se chama agora de nutrição comportamental sugerindo um outro olhar na prática clínica, trazendo auxilio importante para que haja uma melhora, um melhor entrosamento no relacionamento entre alimento e paciente. Considerar, além da questão biológica, os hábitos, preferências, acessos culturais e sociais, possibilitando um melhor direcionamento alimentar.

Esse relacionamento deve mudar.

O nosso, com os alimentos, também.

Bom apetite!