A família do Jota

Começar a escrever sobre a sua família pode ser uma opção perigosa. Então, esta será apenas uma família. E claro, vou esquecer jotas muito importantes que deixarão de ser citados por questões de espaço, no post, não no coração.

Sabemos que, exceto aquelas famílias edificadas sobre um sustentáculo cristão, mas cristão mesmo, com aceitação e gratidão por todo o pão que chega a cada dia, as demais vão em busca do equilíbrio, e vamos que vamos.

Mas nem sempre é uma constante. Na minha humilde e limitada opinião, faz parte da tentativa de viver de novo e acertar alguma vez. Tentando, tentando...

Mas esta, a do J, em especial, tem experiências muito ricas e lições extraordinárias.

Não teria espaço aqui para contar uma vida familiar (e nem boca, ouvidos ou estômago...porque sempre sobra para uma...eu diria... gastrite), até porque toda a família se parece (será?), então só vou escrever sobre os presentes. Presentes, entenda-se os de aniversário e também aqueles que sobreviveram e podem confirmar a história.

Ela começa com 3 presentes, em todos os sentidos: Jarion, Jariane e Jalex.

Chegaram para despertar uma família mal dormida, com olheiras de quem não descansa. Trouxeram uma barulheira típica de um despertador maluco, incansável, que abafou o ranger de dentes da parentada.

Outras familias de outras letras, estirpes do "C", do "I", do "E", não importa, foram todos engolidos pelos presentes divinos.

Quem não foi comtemplado ou rejeitou presentes desse tipo teve a luminosa oportunidade de aproveitar e viver momentos inesquecíveis. Mesmo nos dias atuais, conviver com aquele trio não deixou de ser sensacional.

Trio não, agora uma banda de músicas lindas, nada suaves mas afinadas com as mais perfeitas notas. Jafa e Jatheus. Jabriel e Jaura. Unidos num movimentado jogral (quem viveu bastante sabe o que significa).

Mas o presente que nunca esperava, prova da presença evidente da Providência Divina, de repente, não mais que de repente aparece: Jelê!

Veio se materializar numa geração muito especial, salvadores da pátria, do planeta. Vai tocar na banda, com certeza. Aliás, já demonstra certa aptidão pela bateria hehehehe.

E Jelê se apresenta como filha, estica os braços como num cumprimento.

Que música especial e terna tem certos momentos da vida.

Minha mãe me deu um presente magnífico, a vida, sem ela não poderia chegar até aqui e dizer Jariane, seu presente foi o máximo.

Obrigada.